Pé de Vento – 30 Anos

Exposição dos 30 anos do Pé de Vento, na Galeria da Biblioteca Almeida Garrett, no Porto.

Inauguração sábado, 13 Dezembro 2008, às 16h00Patente até 22 de Fevereiro 2009
3ª feira a sábado 10h00-18h00 | domingos 14h00-18h00
Entrada livre

Visitas guiadas às 3ªs feiras, 11h00, e 6ªs feiras, 15h00

AVasconcelos
Toda a trajectória artística supõe diversos percursos e etapas. Em 1978 quando o “grupo” de teatro Pé de Vento iniciou esta sua caminhada, sabia onde queria chegar, embora desconhecesse as encruzilhadas e os obstáculos que teria de ultrapassar. O percurso estético, esse, foi sendo construído a par e passo clarificando-se espectáculo a espectáculo.

O Teatro, o espectáculo teatral, é por essência pluridisciplinar, na medida em que convoca para o palco todas as outras artes. E é também efémero, porque no momento em que o pano desce sobre a última representação e a presença do actor se desvanece o que fica são fragmentos – textos, cenários, figurinos, máscaras, adereços… – que deram verosimilhança às personagens ou enquadraram os actores no acto de criação das suas vidas imaginárias e dispersas por múltiplos tempos.

Desde a sua fundação que o Pé de Vento concebeu a sua actividade como uma companhia, ou seja: algo mais que um simples grupo de pessoas que se junta para fazer teatro. A cumplicidade, o afecto, a liberdade e o respeito pelo trabalho de cada um dos nossos colaboradores levou-nos sempre a procurar preservar os elementos que, ao longo dos anos, têm marcado o trajecto estético e artístico da companhia. Tanto mais que esses elementos, após a sua presença em palco, passaram a pertencer também ao público, tornando-se património comum.

E assim se foi construindo e organizando este espólio, que se tornou necessário preservar, e transformou a companhia no seu único fiel depositário. Em certo sentido, também o tempo e a memória se encarregaram de fazer a sua própria escolha.

São esses fragmentos dispersos que agora se reúnem nesta exposição, concebida para assinalar os 30 anos do Pé de Vento e, antes de mais, dedicada ao público que tem acompanhado e apoiado a nossa actividade ao longo de três décadas.

Para o Pé de Vento, esta exposição constitui um momento importante de reflexão sobre o nosso próprio trabalho; sobre a nossa concepção de teatro; sobre a nossa abordagem da expressão contemporânea no teatro; sobre as cumplicidades que se foram gerando; sobre os públicos que nos têm acompanhado e que cresceram connosco; sobre…

Retirados os objectos expostos do contexto inicial, desfeitos os segredos, pode agora o visitante tornar-se espectador activo: sonhar, entrar em cena e, também ele, viver um mundo de faz de conta. Ou melhor: representar a brincar uma vida a sério.

A par da exposição, e no mesmo espaço, o Pé de Vento leva à cena dois espectáculos encenados por João Luiz:



História do Sábio fechado na sua Biblioteca
, de Manuel António Pina 
De 15 de Dezembro a 1 de Fevereiro 2009
3ª a 6ª às 11h00 e 15h00; sábado e domingo às 16h00
M/ 6 anos



 


História de um Segredo, de Álvaro Magalhães
De 3 a 21 de Fevereiro 2009
3ª a 6ª às 11h00 e 15h00; sábado às 16h00
M/4 anos





Preço dos bilhetes: 6€; 4,50€ (<25>65 anos); 3,40 (grupos)
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PRESENÇA DA POESIA

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Nos dias 13, 14 e 15 de Novembro 2008 a poesia vai subir ao palco do Teatro da Vilarinha.

No dia 13 será apresentado para público geral um projecto iniciado o ano passado pelo Pé de Vento, "Palavras para que vos quero" que tem como objectivo cativar o interesse dos mais jovens para este género literário.

No dia 14 a Livraria Poetria organiza a sessão com vários convidados e que será dedicada à poesia alemã.

Para terminar, no dia 15 o poeta, actor e encenador Manuel Cintra apresenta O Problema da Habitação e O Poder Ultra-jovem, um recital que coloca em diálogo o poeta português Ruy Belo e o brasileiro Carlos Drummond de Andrade.

O Preço dos bilhetes é de 5€ por espectáculo e de 10€ para os 3 recitais.

Nota: Este Presença de Poesia seria suposto prolongar-se por dois fins-de-semana (sexta e sábado) sendo um dos convidados (previsto para o dia 21 de Novembro) o poeta e dizeur Joaquim Castro Caldas, que infelizmente faleceu no dia 31 de Agosto. Assim, optámos por concentrar 3 sessões num único fim-de-semana (quinta, sexta e sábado).

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30 anos a privilegiar público infanto-juvenil


Domingo, 20 de Julho 2008, Pé de Vento comemora aniversário

Há precisamente 30 anos, o Pé de Vento constituía-se como Companhia Profissional de Teatro, estreando, a 22 de Julho de 1978, na Cooperativa Árvore, Ventolão, o maior intelectual do mundo, um espectáculo de Manuel António Pina e João Luiz. Ao longo destes 30 anos, autor e encenador mantiveram um trabalho tão continuado quanto o da própria companhia de teatro, sempre radicada no Porto. E 30 anos depois, o Pé de Vento tem em cena um outro texto de Manuel António Pina, encenado por João Luiz: História do Sábio fechado na sua Biblioteca, desta vez em sala própria, no Teatro da Vilarinha.

No domingo, 20 de Julho, pelas 16h00, História do Sábio fechado na sua Biblioteca sobe ao palco do Teatro da Vilarinha para a última representação desta sua primeira temporada e é altura de comemorar o aniversário do Pé de Vento, de assinalar entre os amigos "a caminhada sem paralelo" percorrida ao longo das três últimas décadas, segundo as palavras de João Luiz, director da companhia de teatro.

O Pé de Vento convida assim todos os colaboradores e amigos que ajudaram a concretizar um sonho que se tornou realidade, assistindo, primeiro, a um conto que nos fala de dois mundos, o do saber e o da vida, e que se desenvolve num território onde, o desejo e o saber se confundem, onde as ideias sobre as coisas não se distinguem das próprias coisas, e onde estas se confrontam connosco, com a nossa razão e o nosso sentir.

Será depois a altura para um convívio, limitado, por contingências financeiras, a uma festa de amigos. Esperamos que a comunicação social se junte a nós na divulgação deste acontecimento que faz do Pé de Vento a segunda companhia mais antiga do Porto das actualmente aqui sedeadas.





História do Sábio fechado na sua Biblioteca


Estreia 14 de Junho 2008, no Teatro da Vilarinha

Inédito de Manuel António Pina, com encenação de João Luiz, 30 anos depois*


















Era uma vez um Sábio chinês que vivia há muitos anos fechado na sua Biblioteca e sabia tudo, tudo. Nada do que existia, e até do que não existia, tinha para ele segredos. Sabia quantas estrelas há no céu e quantos dias tem o mundo. Conversava com os animais e com as plantas e conhecia o passado, o presente e o futuro. Ora, como conhecia todas as coisas, a sua vida era, claro, muito triste e desinteressante. Mesmo as coisas mais misteriosas, como, por exemplo, os cortinados agitando-se com o vento, ou, à noite, os móveis rangendo como se falassem uns com os outros, não tinham para ele qualquer mistério. Até que um dia um estrangeiro bateu à porta da Biblioteca…

História do Sábio fechado na sua Biblioteca estreia no dia 14 de Junho, sábado, pelas 21h45, no Teatro da Vilarinha. Fica em cena até 20 de Julho, sábados às 16h00 e às 21h45, e domingos às 16h00. O espectáculo é para maiores de 6 anos de idade, tem duração de 50 minutos.

ficha técnica
texto: Manuel António Pina
encenação: João Luiz
cenografia: João CalvárioRui Azevedo
figurinos: Susanne Rösler
máscaras: Mestre Esteves e Tozé
música original: Pedro Junqueira Maia
desenho de luz: Rui Damas
interpretação: Rui SprangerSara Paz
operação de luz e som: Carlos Araújo
assistente de produção: Luís Trigo


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*Estava escrito…

Há precisamente 30 anos, estava o Pé de Vento a ensaiar o seu primeiro espectáculo e a estrear-se como Companhia Profissional de Teatro para a Infância e Juventude, com um texto de Manuel António Pina.

Foi também há 30 anos que o Manuel António Pina aceitou integrar o seu núcleo impulsionador, como escritor residente, e fundar connosco – a Maria João Reynaud e eu próprio – o Pé de Vento.

Nesse ano já tão distante de 1978, o jardim da Cooperativa Árvore foi o cenário onde estreámos um espectáculo que percorreu a cidade de lés a lés: Ventolão, o maior intelectual do mundo. De então para cá, muitos foram os textos deste autor que transformámos em espectáculos e ficaram na memória de quem os viu – pela natureza insólita dos textos e pela sua carga poética. Dezenas, talvez mesmo centenas, de milhares de espectadores assistiram a essas representações, levadas aos sítios mais recônditos do país por uma companhia que, na altura, apostava essencialmente num trabalho de itinerância dirigido aos mais novos.

Ao longo destes 30 anos, fomos trilhando uma caminhada sem paralelo, com o Manuel António Pina a escrever muitos dos textos que o Pé de Vento ia levando à cena. Do cruzamento da sua escrita com a nossa prática teatral resultaram alguns dos nossos melhores espectáculos, construídos sobre aquela cumplicidade que transforma a tarefa de pôr um texto em cena – e que tarefa! – em aventura amorosa, que se alarga aos espectadores, também eles cúmplices, e a que inevitavelmente se segue uma separação provisória, até a um próximo encontro…

Agora, em 2008, era altura de nos reencontrarmos com Manuel António Pina para festejarmos um percurso que, sem ele, teria sido bem diferente – porque o desafio da sua escrita, do seu humor, do seu talento poético foi sempre um dos nossos mais constantes estímulos. Voltamos a cruzá-la com o nosso palco, em jeito de celebração de 30 anos de vida teatral sem tréguas nem vacilações, apesar dos inúmeros obstáculos que tivemos que vencer para prosseguirmos com dignidade e profissionalismo um trabalho que visa um público jovem e cada vez mais exigente.

Assim, desta fiel parceria que agora comemoramos, nasceu a História do Sábio fechado na sua Biblioteca, um conto que nos fala de dois mundos: o do saber e o da vida. O mesmo se passa no teatro, quando passamos do texto e do trabalho de montagem à representação das emoções e dos afectos que ganham vida no palco – a vida que reconhecemos como sendo também nossa.

História do Sábio fechado na sua Biblioteca desenvolve-se num território onde o desejo e o saber se confundem, onde as ideias sobre as coisas não se distinguem das próprias coisas; e onde estas se confrontam connosco, isto é: com a nossa razão e o nosso sentir. O percurso do nosso Sábio situa-se numa estreita faixa que vai do sonho à vivência da realidade, porque só através dela é possível intuir o sentido misterioso da existência.

João Luiz
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O Senhor Juarroz no Teatro da Trindade

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6ª feira e sábado, 9 e 10 de Maio 2008, 21h30






O Senhor Juarroz acha que o mundo podia ser melhor se a realidade não fosse como é. Ele é uma “personagem” que, com receio de enfrentar os outros, inventa um mundo exterior diferente da realidade e feito à sua medida, talvez como cada um de nós. Tudo o que vem de fora, da rua, é hostil e representa uma ameaça ao seu mundo interior, sobretudo quando essa realidade invasora não o deixa estar só com os seus pensamentos. Ou melhor: com os seus botões. Serão os botões do Senhor Juarroz a chave de um mundo mágico, onde tudo é real e irreal ao mesmo tempo?








O Senhor Juarroz
Ficha Técnica
TEXTO: Gonçalo M. Tavares e Roberto Juarroz
ENCENAÇÃO: João Luiz
CENOGRAFIA: João Calvário
MÚSICA: Pedro Junqueira Maia
FIGURINOS: Susanne Rösler
DESENHO de LUZ: Rui Damas
INTERPRETAÇÃO: Patrícia Queirós e Rui Spranger
ASSISTÊNCIA CENOGRAFIA: Rui Azevedo
DESENHO GRÁFICO: Carla Oliveira
PRODUÇÃO: Pé de Vento
Duração 55 min
M/12

O Senhor Juarroz estreou no Teatro da Vilarinha em Abril de 2007 e regressou à cena em Fevereiro e Março deste ano. Viaja agora até Lisboa:
Teatro da Trindade | 9 e 10 de Maio 2008 | 21h30
Preço 10€
Descontos: 20% - <25>65 anos; profissionais de espectáculo e sócios FNAC e Pin Cultura.
30% - grupos + 10 pax; sócios INATEL

PortoTango Ensemble regressa

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18 e 20 de Abril 2008
6ªfeira 21h30 | domingo 18h00











O PortoTango Ensemble regressa ao Teatro da Vilarinha para dois concertos, dias 18 e 20 de Abril. Ambos incluem momentos de dança por: Jorge y La marocha Joana na sexta-feira, às 21h30; e Fernando Jorge & Alexandra no domingo, às 18h00.

O PortoTango Ensemble estreou-se em 2001 e no ano seguinte lançou o primeiro CD: Corazón al Sur. O grupo aborda o repertório do tango desde as suas primeiras manifestações (“guarda vieja”) até às peças contemporâneas de Piazzolla, Blázquez, Pujol.

O PortoTango Ensemble é formado por Manuel Vidal, voz; David Lloyd, violino; José Parra, piano; Óscar Flecha, guitarra; Jaroslav Mikus, violoncelo; Jorge Silva, baixo

Preço dos bilhetes: 12€


Mais info: www.portotango.net

Circunvalação à Noite - Ciclo Nova Música Tradicional

Há um ano o Pé de Vento lançou o primeiro Circunvalação à Noite, com um ciclo dedicado à Folk Fusão. A este seguiram-se um de música Electrónica/Alternativa/Ambiental e outro de Spoken Words. Agora vem aí a 4ª edição dedicada à mesma temática da primeira e mais uma vez, a exemplo das edições anteriores, apresentamos um programa de altissíma qualidade.
Pelo palco do Teatro da Vilarinha vão passar Pé na Terra, Mu, Eixo Norte/Sul e Comvinha Tradicional. Estes últimos encerraram a primeira edição do Circunvalação à Noite e, festejando o aniversário desta iniciativa, regressam para que se termine numa verdadeira festa a exemplo do que aconteceu há um ano.




03 /Abril/ 08
- PÉ NA TERRA
Preço: 6€
Os Pé na Terra nascem em 2005 com três elementos: Cristina Castro, Ricardo Coelho e Tiago
Soares. Com forte influência na recolha e interpretação de temas tradicionais portugueses e na
criação de temas originais, este projecto usava apenas instrumentos das nossas terras.
Em 2006 partem para uma nova formação. Integram, então, o grupo, Tânia Pires, Rui Leal e Rui
Pedro, percorrendo Portugal e Espanha em diversos palcos, bares e festivais.
Em 2007 o grupo sofre novas mudanças. Mantendo-se os membros iniciais e juntando-se a eles
Adérito Pinto e Hélio Ribeiro, que chegados de meios musicais muitos distintos como o rock e o
metal, trazem na bagagem um baixo eléctrico e uma guitarra electro-acústica que contribuem
para uma nova sonoridade do grupo.
Esse entrelaçado de ideias vai de encontro ao actual movimento de revolução da música
tradicional, tendo uma grande aceitação no público em geral, levando assim, o grupo, no final do
ano, à gravação e publicação do seu primeiro álbum.
04/Abril/08
- MU
Preço: 6€
Há cerca de cinco anos, em 2003, dois dos actuais membros deste grupo, encontraram-se na coincidência e tiveram uma ideia, ousaram sonhar, traçaram objectivos, e desenharam, por intuito, um projecto…
É assim que nasce, na cidade do Porto, o som dos MU.
A música, essa, apresenta-se tão diversa e alegre quantos os membros do grupo e é principalmente inspirada nos sons das culturas musicais europeias, através do uso e da fusão de instrumentos de todo o mundo.
Já considerada uma banda de estilo "roufenho, nómada e circense" é com este mesmo perfil que vêm a conquistar rasgados sorrisos por onde actuam e a ganhar o concurso de música Folk no "Arribas Folk" em Sendim, Miranda do Douro.
Festivais como o Andanças, o Intercéltico de Sendim, o Danzas sin Fronteras, Intercéltico do Porto, Galdames Folk entre muitos outros, foram palco da energia com que continuam a brindar o publico.
Traduzem-se em seis os rostos deste grupo, com apenas um objectivo: fazer o mundo dançar!
05/Abril/08
- EIXO NORTE/SUL por Diana e Pedro
- COMVINHA TRADICIONAL
Preço: 8€
Eixo Norte/Sul será, talvez, a surpresa deste ciclo. Um projecto com uma continuidade escondida, pois para cada concerto apresentam-se com um nome diferente. A única marca que fica é a de Diana e Pedro. A definição é difícil, projecto de música tradicional(?), intervenção(?), experimental(?), spoken words (?) ???
Em todo o caso apresentam-se assim para este concerto:
"A cidade e o subúrbio. A capital e o capital.
O precário e o imigrante a passar fronteiras.
Canções contra o cinismo, o silêncio e o consenso.
Rios que tudo arrastam e margens violentas.
Gestos, músicas e leituras em tempos de mudez.
Ou será surdez?"
Comvinha Tradicional - Projecto de formação de instrumentistas e cantores, criado em Maio de 1994, com o propósito de divulgar e manter viva uma vasta e rica tradição musical. O grupo teve inúmeras formações, instrumentos diversos, várias vozes. Actualmente é formado por Blandino Soares – voz, viola e bandolim; Bruno Cardoso - percussões, voz, Fernando Fernandes – concertina, bandolim e viola braguesa; Miguel Oliveira – flautas, gaita; Sérgio Curado – percussões; Rui Reis – baixão; Sara Luz – voz; Alfredo Teixeira - violino. Apresentam um espectáculo de música tradicional, de interpretação urbana. Íntima, cúmplice de recolhas, de aprendizagens e das experiências dos seus músicos, resultando numa sonoridade muito distante do mainstream na área folk. Vencedores do Folkontest (concurso da Rede Europeia de Folk) em 2001 e 2003.
Bilhetes para os 3 dias a 15€
Locais de venda:
Teatro da Vilarinha,
Giradiscos/edifício Era Uma Vez no Porto,
Contagiarte,
Labirintho,
Casa Viva e
Pinguim Café.

CIRCUNVALAÇÃO À NOITE | 4ª edição

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3, 4 e 5 Abril 2008 | 21h45 
TEATRO DA VILARINHA


















A música está de volta ao palco do Teatro da Vilarinha. Já no próximo sábado dia 29 de Março, às 21h45 teremos o lançamento do cd "Cinco", que assinala 5 anos da formação Ugo (bilhetes a 5€ com oferta do cd).

Nos dias 3, 4 e 5 de Abril, um ano após o primeiro ciclo, o Circunvalação à Noite regressa com um ciclo dedicado á Nova Música Tradicional, com os Pé na Terra na quinta-feira, os Mu na sexta e Eixo Norte/Sul por Diana e Pedro e Comvinha Tradicional. Os bilhetes terão um preço de 6€ para o primeiro dia, 6€ para o segundo e 8€ para o terceiro. Bilhetes para os 3 dias a 15€.


O Senhor Juarroz

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De 21 de Fevereiro a 15 de Março 2008, de 5ª a sábado

O Senhor Juarroz regressa ao palco do Teatro da Vilarinha na quinta-feira, 21 de Fevereiro. O espectáculo, criado por João Luiz, parte do texto de Gonçalo M. Tavares e inclui poemas de Roberto Juarroz.

O Senhor Juarroz acha que o mundo podia ser melhor se a realidade não fosse como é. Ele é uma “personagem” que, com receio de enfrentar os outros, inventa um mundo exterior diferente da realidade e feito à sua medida, talvez como cada um de nós. Tudo o que vem de fora, da rua, é hostil e representa uma ameaça ao seu mundo interior, sobretudo quando essa realidade invasora não o deixa estar só com os seus pensamentos. Ou melhor: com os seus botões. Serão os botões do Senhor Juarroz a chave de um mundo mágico, onde tudo é real e irreal ao mesmo tempo?

É assim o Senhor Juarroz criado por Gonçalo M. Tavares no livro com o mesmo título (que integra o conjunto a que o autor chama O Bairro) e que nos leva para o outro lado das mais variadas situações do quotidiano, fazendo-nos ver de outro modo o que existe, ou ver o que ainda não sabíamos que existia. Pontos de vista que o espectáculo reforça com curtos poemas de Roberto Juarroz.

O Senhor Juarroz, encenado por João Luiz, tem cenografia de João Calvário, figurinos de Susanne Rösler, música de Pedro Junqueira Maia, desenho de luz de Rui Damas e interpretação de Patrícia Queirós e de Rui Spranger.

O espectáculo está classificado para maiores de 10 anos.

Preço dos bilhetes: 10€; 5€ (jovens, estudantes, 3ª idade); 3,30€ (grupos).


SESSÕES PARA O PÚBLICO ESCOLAR
3ª a 6ª, às 11h00 e 15h00 (sujeito a marcação)

SESSÕES PARA PÚBLICO EM GERAL
5ª e 6ª às 21h45; sábado às 16h00 e 21h45


Fotos de António Vasconcelos
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Figuras e Figurinos nos 30 anos do Pé de Vento


De 15 de Fevereiro a 22 de Março 2008
Junta de Freguesia de Aldoar

Figuras e Figurinos nos 30 anos do Pé de Vento assinala a abertura das comemorações do 30º aniversário da companhia de teatro, desde 1978 radicada no Porto, sempre privilegiando o público infanto-juvenil.

A exposição é inaugurada no dia 15 de Fevereiro, pelas 21h30, na Junta de Freguesia de Aldoar (Salão Acácio Gomes). Estará patente até 22 de Março, de 2ª a 6ª feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. A entrada é livre.


A propósito da exposição, escreve João Luiz, director da companhia de teatro:

Desde a sua fundação, em 1978, que o Pé de Vento concebeu a sua actividade como uma companhia, ou seja: algo mais que um simples grupo de pessoas que se junta para fazer teatro. A cumplicidade, o afecto e o respeito pelo trabalho de cada um dos nossos colaboradores levou-nos sempre a procurar preservar os elementos cenográficos que, ao longo dos anos, têm marcado o trajecto estético e artístico da companhia. Tanto mais que esses elementos, após a sua presença em palco, passaram a pertencer também ao público, tornando-se património comum.

O Teatro, o espectáculo teatral é por essência pluridisciplinar, na medida em que convoca para o palco todas as outras artes. E é também efémero, porque no momento em que o pano desce sobre a última representação e a presença dos actores se desvanece o que fica são fragmentos – textos, cenários, figurinos, máscaras, adereços…- que deram verosimilhança às personagens ou enquadraram os actores no acto de criação das suas vidas imaginárias e dispersas por múltiplos tempos.

São estes fragmentos dispersos que agora se reúnem nesta exposição, concebida para assinalar o início das comemorações dos 30 anos de actividade da companhia e que é, antes de mais, dedicada ao público que nos tem acompanhado.

Retirados do contexto inicial, os objectos ocupam agora um novo espaço, onde os segredos do teatro se desfazem, para que surja uma nova realidade, igualmente mágica e capaz de franquear as portas do sonho. Exposta ao olhar do visitante, ela desafia a sua imaginação e convida-o a ser actor num mundo de faz de conta.

Esta exposição dos figurinos de alguns dos nossos espectáculos, montada no Salão Acácio Gomes da Junta de Freguesia de Aldoar, é um acto de agradecimento e de retribuição para com quem nos acolheu há 12 anos e tornou possível que o Pé de Vento prosseguisse a sua actividade no Teatro da Vilarinha. E, também, para com aqueles que continuam a apoiar o nosso trabalho dirigido aos mais novos.

Este é o primeiro acto público que assinala os 30 anos de actividade do Pé de Vento. Outros se seguirão.
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PortoTango Ensemble

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Sábado, 2 Fevereiro 2008 | 21h30













O Teatro da Vilarinha recebe o PortoTango Ensemble no dia 2 de Fevereiro, sábado, às 21h30.
O concerto inclui a actuação dos bailarinos Fernando Jorge & Alexandra, premiados internacionalmente.

O PortoTango Ensemble – constituído por Manuel Vidal, voz; David Lloyd, violino; José Parra, piano; Óscar Flecha, guitarra; Jaroslav Mikus, violoncelo; Jorge Silva, baixo – foi criado em finais de 2000 e estreou-se em Março de 2001 em Torre de Moncorvo, terra dos antepassados do poeta Jorge Luís Borges, com o espectáculo “100 anos de tango”, promovido pelo Clube Tango do Porto. Desde então tem actuado regularmente em todo o país.

Em 2002, o PortoTango Ensemble lançou o primeiro CD: Corazón al Sur.

O grupo aborda o repertório do tango desde as suas primeiras manifestações (“guarda vieja”) até às peças contemporâneas de Piazzolla, Blázquez, Pujol. A sua composição permite-lhe obter sonoridades clássicas e, ao mesmo tempo, genuinamente “tangueiras”.

Fernando Jorge & Alexandra

Com formação inicial nas danças modernas e latinas, Fernando Jorge e Alexandra dançam e estudam o tango desde 1995. A paixão pelo tango foi-lhes legada pelos “maestros” Pablo Ojeda e Beatriz Romero e, desde então, entre o Porto e Buenos Aires, têm percorrido diversos países, dançando e aprendendo com alguns dos maiores professores e bailarinos da actualidade.

A verdade da sua dança está na autenticidade e naturalidade com que improvisam os seus movimentos e passeiam a sua alma. Para eles, tango e sentimento andam de mãos dadas.

Preço dos bilhetes: 10€

Mais info: http://www.portotango.net/

Sobre o 3º Circunvalação à Noite

O 3ºCircunvalação à Noite - Ciclo Spoken Words chegou ao fim e o balanço é extremante positivo dada a qualidade dos concertos/espectáculos, dada a interessante afluência de público e boa cobertura da comunicação social. Mas mais do que o nosso balanço, importa assinalar a critíca especializada feita por Pedro Vasco Oliveira para o Primeiro de Janeiro com os artigos: Ana revisita Deus, Sem esperas nem demoras e A realidade ficcionada de "Estilhaços".

3º Circunvalação à Noite - Ciclo Spoken Words


O Circunvalação à Noite é um projecto da Pé de Vento (companhia profissional de teatro fundada em 1978 e residente no Teatro da Vilarinha no Porto) iniciado em Março de 2007 e que pretende divulgar e promover concertos organizados por ciclos temáticos divulgando bandas e projectos de certa forma alternativos. A primeira experiência acontecida em Março trouxe um ciclo de Folk Fusão e contou com a participação dos Le Partisan, Lufa-Lufa e Comvinha Tradicional. Estes concertos resultaram numa grande qualidade técnica e artística o que impulsionou imediatamente a organização do segundo Circunvalação à Noite (Junho) dedicado à música Electrónica Alternativa Ambiental em que particiaparam Musgo, Human Groove Machine e Umpletrue. Estes concertos foram uma verdadeira experiência para os intérpretes e para o público ambos habituados a tocar/ouvir música electrónica em discotecas ou recintos amplos abertos ou fechados, mas nunca num teatro em que o público se encontra sentado.
Entretanto o Teatro da Vilarinha entra em obras de manutenção e remodelação e encerra durante alguns meses.
O Circunvalação à Noite regressa agora em Janeiro naquela que será a primeira grande abertura ao público depois dos referidos trabalhos. Mais uma vez a aposta será na qualidade e desta vez num ciclo dedicado às Spoken Words. Nos dias 17 18 e 19 de Janeiro vai passar no Teatro da Vilarinha o que de melhor encontramos nesta área em Portugal. Um programa que contará na abertura com Ana Deus (Ex-Ban; Três Tristes Tigres, etc) num espectáculo concebido expressamente para o evento, seguido dos Godot (projecto recente e liderado por Mário Costa – ex- Ecos da cave) e finalmente para encerrar o ciclo, “Estilhaços” de Adolfo Luxúria Canibal e António Rafael (Mão Morta).
Um programa a não perder!

Ana Deus abre o festival, 5ª feira, dia 17. Promete canções e textos “muito significativos”, com o auxílio de uma loop station, um mini-disc e projecções vídeo. Contará com o apoio de Amarante Abramovici no vídeo e de Paulo Ansiães Monteiro na manipulação de objectos, projectados em tempo real. Uma espécie de biografia musical.


O recente projecto Godot, que actua 6ª feira, dia 18, tem a poesia de Cezariny como sua fonte nuclear. No entanto, o grupo não deixa de surrealizar outros poetas, como John Clare, Cesário Verde e Teixeira de Pascoaes. Com o contributo artístico/visual de Luís Dias, Godot dá movimento às palavras dos poetas como se de um chevrolet se tratasse.


Adolfo Luxúria Canibal e António Rafael encerram o festival, sábado, dia 19, com o espectáculo “Estilhaços”. Adolfo Luxúria Canibal lê textos e poemas do seu livro homónimo, acompanhado ao piano e outros teclados por António Rafael. “Estilhaços” foi gravado a 14 de Setembro de 2006, nos estúdios AreaMaster, de Vigo, e editado em Dezembro desse ano pela Transportes de Animais Vivos, a nova colecção fonográfica das Quasi Edições, responsável pela edição do livro.


Preço dos bilhetes: 8€ por espectáculo; 20€ os três espectáculos.