O RAPAZ DO ESPELHO

.
Em cena
de 20 de Fevereiro a 28 de Março de 2010, no Teatro da Vilarinha

O Rapaz do Espelho, história de Álvaro Magalhães com encenação de João Luiz, é o próximo espectáculo do Pé de Vento.
Os ensaios começam em Janeiro, a estreia está marcada para 20 de Fevereiro. Para maiores de 6 anos.


Certa noite de Verão, em Odense, na Dinamarca, o jovem Hans Christian Andersen, então com 11 anos, reparou que estava a nevar em casa do vizinho alfaiate; e não era uma partida da sua imaginação. O que seria, então?
Soube-se, depois, que o misterioso Senhor das Neves encomendara um manto ao alfaiate e, como ele não ficou pronto a tempo, zangou-se e levou-lhe a alma.

Foi assim que Hans partiu em busca do reino do Senhor das Neves, algures no Lado de Lá, para entregar o manto acabado e fazer e recuperar a alma do alfaiate.
O Lado de Lá...
Tudo tem um outro lado, mas são poucos os que acreditam nele e menos ainda os que o conseguem alcançar. Hans acaba de lá chegar; e o seu melhor conto, porque foi vivido, vai começar.
Não chega imaginar, é preciso viver. Mas, é a ele ou ao outro, o rapaz do espelho, que tudo isto está a contecer? Não chega imaginar, é preciso viver. Mas, é a ele ou ao outro, o rapaz do espelho, que tudo isso está a acontecer?


O Rapaz do Espelho, o melhor conto do jovem Hans Christian Andersen, de Álvaro Magalhães, transporta-nos de novo para o universo fantástico deste autor.


.ilustração de José Miguel Ribeiro


Ratos e Borboletas na Barriga


texto Paulinho Oliveira
encenação Rui Spranger
cenografia João Calvário
assistente de cenografia e grafitis Rui Azevedo
desenho de luz Rui Damas
música Blandino
figurinos Susanne Rösler

interpretação Fernando Fernandes | Odete Mosso

Teatro da Vilarinha
de 31 de Outubro a 8 de Novembro
e de 21 a 29 de Novembro
sábados 16h00 | 21h45 domingos 16h00

Paulinho Oliveira sobre RATOS E BORBOLETAS NA BARRIGA

Não há duas sem três

E vou explicar os porquês

Não stressem

Vocês merecem.

Foi praticamente no Pé de Vento (e não invento, belo momento, há muito tempo) que comecei (factor a favor) a minha carreira de actor aqui no Teatro da Vilarinha.

Foi também nesta companhia (com o Ferraz e a Belinha, numa outra linha como convinha) que experimentei, há um tempo atrás, a minha primeira encenação profissional, assim tal e qual como vos digo, sem olhar para o umbigo.

E vão duas, pois é, como diz o JÉLÉ, é também nesta casa (quem não gosta baza) que se estreia o meu primeiro texto escrito por encomenda, com liberdade total, não censurada.

Não há muito que dizer

Estamos sempre a aprender

Esta peça (espero que mereça) é um desafio do João Luiz e do Spranger. Gente em quem confio para trabalhar sem me sentir deslocado como se fosse um Stranger (desculpem o rimar forçado)

Quando o Rui me esticou um fio (vulgo, telefonou) para me lançar o desafio, o meu coração disparou: claro que eu aceito o compromisso, nem se fala mais nisso, não há problema, qual é o tema? Tema? Deixa-te disso, isso é contigo, não é comigo.

Olha-me este!...

Paulinho Oliveira.

Porto, Outubro de 2009.

Honoris causa:

Dedico esta peça à memória de Isabel Alves Costa, minha professora de dramaturgia, que um dia me disse: Não te preocupes Paulinho, tu gostas é de fazer Teatro!


Cumplicidade artística

Damos início à nova temporada do Teatro da Vilarinha com a estreia absoluta de um original encomendado a Paulinho Oliveira. Trata-se de uma encomenda proposta por Rui Spranger e feita na altura em que Pé de Vento o convidou para encenar o espectáculo de abertura da temporada 2009/10.

Ratos e Borboletas na Barriga é o resultado desta parceria, à qual se vieram juntar, um pouco mais tarde, Rui Damas e o músico Blandino, ambos colaboradores e cúmplices do Pé de Vento em vários espectáculos levados à cena no Teatro da Vilarinha, no decurso da última década.

Esta cumplicidade artística, que se gerou ao longo do processo de criação de alguns dos mais significativos espectáculos levados à cena pela companhia, veio permitir que, em conjunto com os restantes colaboradores, sejam agora estes criadores mais jovens os responsáveis pela concretização de projectos que, pela diferença, passam a integrar a programação anual do Pé de Vento.


Ratos e Borboletas na Barriga é, pois, o produto desta estimulante sinergia que, naturalmente, também fará sentir coisas estranhas na barriga aos seus criadores quando o pano abrir…

A Direcção


RATOS E BORBOLETAS NA BARRIGA

Em cena de 31 de Outubro a 29 de Novembro

Ratos e Borboletas na Barriga, espectáculo com texto de Paulinho Oliveira e encenação de Rui Spranger, estreia no dia 31 de Outubro, sábado, às 21h45, no Teatro da Vilarinha.

Ratos e Borboletas na Barriga conta a história de amor entre dois adolescentes de diferentes cores e diferentes estratos sociais. Se, com o aparecimento do primeiro amor já cada uma das personagens se depara com essa estranha sensação de ratos e borboletas a crescerem nas entranhas, imagine-se a quantidade de provações que estes dois jovens vão ter de ultrapassar quando se depararem com muitas das ideias feitas, resultantes da diferença da cor da pele e das escalas socioculturais. Por outras palavras, um questionamento das problemáticas ligadas à miscigenação e ao inter-culturalismo.

A interpretação cabe à actriz Odete Mosso e ao actor, cantor e compositor Fernando Fernandes (FF).

A cenografia é de João Calvário, a assistência de cenografia e os graffitis são de Rui Azevedo, o desenho de luz de Rui Damas, os figurinos de Susanne Rösler e a música de Blandino.

O jovem escritor de origem angolana Paulinho Oliveira, que também já foi actor no Pé de Vento, recebeu, em 2000, o Grande Prémio INATEL/Teatro – Novos Textos com a peça Blacklight MC, e, em 2002, o Prémio Revelação de Literatura para a Infância e a Juventude da Associação Portuguesa de Escritores/Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. com o conto As aventuras de Vicente Feijão.

Ratos e Borboletas na Barriga corresponde à primeira encenação de Rui Spranger para a companhia Pé de Vento, com a qual colabora, enquanto actor, há 12 anos. No entanto, o espectáculo concretizará a 11ª encenação do seu percurso artístico.

O espectáculo, classificado para maiores de 8 anos de idade, estará em cena de 31 de Outubro a 29 de Novembro: sábados às 16h00 e 21h45, e domingos às 16h00. Sessões para o público escolar de 3ª a 6ª feira, às 11h00 e às 15h00.


"História do Sábio fechado na sua Biblioteca" viaja até ao Algarve

Sábado, 19 de Setembro, o Pé de Vento apresenta História do Sábio fechado na sua Biblioteca, de Manuel António Pina, na Sala Polivalente da recém inaugurada Biblioteca Municipal António Vicente Campinas, em Vila Real de Santo António. O espectáculo, com encenação de João Luiz, tem início às 14h30.

Era uma vez um Sábio chinês que vivia há muitos anos fechado na sua Biblioteca e sabia tudo, tudo. Nada do que existia, e até do que não existia, tinha para ele segredos. Sabia quantas estrelas há no céu e quantos dias tem o mundo. Conversava com os animais e com as plantas e conhecia o passado, o presente e o futuro. Ora, como conhecia todas as coisas, a sua vida era, claro, muito triste e desinteressante. Mesmo as coisas mais misteriosas, como, por exemplo, os cortinados agitando-se com o vento, ou, à noite, os móveis rangendo como se falassem uns com os outros, não tinham para ele qualquer mistério. Até que um dia um estrangeiro bateu à porta da Biblioteca…

História do Sábio fechado na sua Biblioteca é a mais recente história de Manuel António Pina. Estreou no Teatro da Vilarinha, em Junho de 2008 e esteve em cena durante cerca de um mês. O espectáculo foi um dos pontos altos das comemorações dos 30 anos da companhia de teatro Pé de Vento, desde sempre vocacionada para o público infanto-juvenil, sendo que Manuel António Pina foi precisamente o autor da primeira peça que a companhia apresentou em Julho de 1978. No final do ano passado, o espectáculo voltou à cena, desta vez na Galeria da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, no âmbito da exposição alusiva ao aniversário, patente naquele espaço.

O espectáculo está classificado para maiores de 6 anos de idade e tem duração de cerca de 50 minutos.


Ficha técnica

texto Manuel António Pina

encenação João Luiz

cenografia João Calvário | Rui Azevedo

figurinos Susanne Rösler

máscaras Mestre Esteves e Tozé

música Pedro Junqueira Maia

desenho de luz Rui Damas

interpretação Rui Spranger | Sara Paz


A Asa e A Casa

.
E
spectáculo de Teresa Rita Lopes, no Museu Nacional Soares dos Reis

Sábado, 27 de Junho | 16h00 uma nova estreia para o público em geral

















O Pé de Vento repõe A Asa e A Casa, de Teresa Rita Lopes, no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto (Rua D.Manuel II). O espectáculo, para maiores de 6 anos, é encenado por João Luiz e estará em cena de 26 de Junho a 26 de Julho.

A Asa e a Casa conta a história do encontro entre um bonecreiro saltimbanco que anda de praia em praia e uma vendedeira de bolos que desce da serra até à praia para vender os seus deliciosos doces. Ele leva às costas a barraquinha de fantoches carregada de sonhos, ela leva à cabeça o cesto carregado de guloseimas. Ele percorre o mundo, ela vive no campo; não só não se conhecem, como cada um desconhece a forma de vida do outro.

O espectáculo tem encenação de João Luiz, cenografia de João Calvário, figurinos de Susanne Rösler, desenho de luz de Rui Damas e movimento de Ruben Marks.

Rui Spranger e Sónia Correia interpretam o bonecreiro e a vendedeira. Blandino é o músico.

A Asa e A Casa estreou em Julho de 2003, no Núcleo Rural do Parque da Cidade. Nesse ano, viajou até à Figueira da Foz e até à Galiza, Espanha. Em Março de 2004 o espectáculo foi apresentado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a propósito do lançamento da obra homónima de Teresa Rita Lopes. E nesse Verão voltou ao parque da cidade do Porto. Em Junho e Julho de 2005 foi apresentada na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.

Estará agora em cena com sessões para o público em geral aos sábados e domingos, às 16h00. As sessões para o público escolar terão lugar terças-feiras de tarde, às 15h00, e de quarta a sexta-feira, às 11h00 e 15h00.

Preço dos bilhetes: €4,50 crianças e €6,00 adulto. Grupos de 10 pessoas, €3,40 cada.

Reservas através de contacto para o Teatro da Vilarinha.

.

Uma história sobre o medo do escuro

Acende a Noite no Teatro da Vilarinha, de 6 a 21 de Junho

Espectáculo de José Caldas, para maiores de 4 anos

















Acende a Noite, de José Caldas a partir da obra de Ray Bradbury, estreia sábado, 6 de Junho, às 21h30, no Teatro da Vilarinha, no Porto. O espectáculo, para maiores de 4 anos, fica em cena até 21 de Junho: sextas às 21h30; sábados às 16h00 e 21h30; e domingos às 16h00. À semana, estão previstos espectáculos para as escolas, sujeitos a marcação.

Um rapaz não gosta da noite. Ele ama todas as espécies de luzes e o sol amarelo. Seu quarto, no coração da noite, é o único iluminado em toda a cidade. Mas ele vê os outros rapazes que jogam à noite entre claro-escuro dos lampiões. Ele também gostava de jogar mas... Um dia chega a escuridão, uma menina que brinca com ele. Uma história para nos fazer reflectir sobre o nosso medo da sombra, do nosso lado mais escondido e inquietante, mas cheio de maravilhas insuspeitas.

O resumo é de José Caldas, que criou o espectáculo, livremente inspirado na obra de Ray Bradbury e com poemas de Jorge Sousa Braga. Em cena, José Caldas e os seus bonecos.

“Em criança eu gostava muito de brincar com bonecas”, conta. “Mas era terminantemente proibido. Bonecas era coisa de meninas. Como se o acto ameaçasse a nossa masculinidade inoculando o vírus do feminino. Ameaça que o poder do escuro, da noite, (yn) fizesse despertar no luminoso e quente (yang) masculino a parcela de mulher que habita o nosso selvagem coração. O curto conto de Bradbury nos inspirou a reinventar teatralmente este estranho e exaltante prazer de contactar com a nossa parcela feminina. Poder brincar livremente com bonecas/marionetas que representam o nosso duplo neste grande espelho interior e reflexivo que é o teatro. Entre a narração e vivência, entre o sonho e a realidade, penetramos no interior da terra, no reino das deusas mães, para reacender a escuridão intuída na infância e recusada no adulto mundo da razão.”


FICHA TÉCNICA

Acende a Noite, conto de Ray Bradbury

adaptação, encenação e interpretação José Caldas

cenografia José António Cardoso

bonecos Marta Silva

música e assistência de encenação Miguel Rimbaud

construção de cenografia Rui Azevedo

desenho de luz Equipa de Criação

operação de luz Artur Rangel

produção Quinta Parede

www.scholaris.info/quintaparede

.

Uma inusitada maneira de olhar as coisas

O Pé de Vento estreia O Senhor Valéry no dia 1 de Maio, às 21h45.

Um espectáculo a partir do texto de Gonçalo M. Tavares, encenado por João Luiz.

Em cena no Teatro da Vilarinha até 30 Maio.



O Senhor Valéry era pequenino, andava sempre a pé, vestia sempre de negro. Tinha medo da chuva, tinha uma casa sem volume onde passava férias e um animal doméstico que nunca ninguém tinha visto. Não gostava da sua sombra, não gostava de competir, era perfeccionista. Era distraído: não confundia a mulher com um chapéu, com sucedia com algumas pessoas, mas confundia o chapéu com o seu cabelo. Conhecia apenas duas pessoas: a pessoa que ele era, nesse exacto instante, e aquela que ele tinha sido, no passado. Era casado com um ser ambíguo, como ele próprio dizia. Dele, dizia ela: Nunca eu pude apoderar-me dos seus olhares. Ele é tão estranho! Na verdade nada se pode dizer dele que não seja inexacto no mesmo instante! Eu gosto dele assim. Por muito estranhamente casada que eu seja, sou-o com conhecimento de causa. Vivemos bem instalados, cada qual no seu absurdo.

O Senhor Valéry
é, porventura, o texto que revelou Gonçalo M. Tavares, cujo reconhecimento lhe mereceu a atribuição do Prémio Branquinho da Fonseca (da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso). Foi o primeiro, em 2003, outros prémios se seguiram.

O Senhor Valéry está na origem do conjunto de Senhores que formam O Bairro, de entre os quais o Pé de Vento estreou em 2007 O Senhor Juarroz. Agora, com O Senhor Valéry, o queremos continuar a dar a conhecer ao nosso público Gonçalo M. Tavares, um autor que tem uma maneira inusitada de olhar para as coisas, de apreender o mundo como anomalia. É um olhar que, em vez de tornar as coisas imediatamente presentes, procede por tentativas que são sempre da ordem da linguagem, (…) lógica das palavras, composição e descomposição do sentido.


FICHA TÉCNICA

texto Gonçalo M. Tavares

encenação João Luiz

cenografia João Calvário | Rui Azevedo

figurinos Susanne Rösler

desenho de luz Rui Damas

música Pedro Junqueira Maia

vídeo-animação Hugo Valter Moutinho

interpretação Anabela Nóbrega | Rui Spranger


O espectáculo está classificado para maiores de 10 anos e tem duração de cerca de uma hora.


HORÁRIO

6ªs feiras às 21h45 e sábados às 16h00 e 21h45, para o público em geral;

3ª a 6ª feira, às 11h00 e 15h00, para o público escolar.


"Fugit Irreparabile Tempus" de Álvaro Salazar

Domingo, 22 de Março | 17h00


O Atelier de Composição lança a sua primeira edição em CD: FUGIT IRREPARABILE TEMPUS, obras solísticas e de câmara de ÁLVARO SALAZAR, com interpretações da OFICINA MUSICAL, grupo formado pelo autor.

A apresentação estará a cargo de Mário Vieira de Carvalho, que conduzirá uma conversa informal com Álvaro Salazar.

Seguem-se duas estreias:

- 1ª audição pública de PUZZLE SEGUNDO, para percussão, num trabalho de Nuno Aroso, baseado em Estudos Incomunicantes, de Álvaro Salazar;

- Criação coreográfica de Né Barros para Intermezzo II/A, obra integrante do CD, que será interpretada por Joana Castro (bailarina) e Nuno Aroso, Pedro Oliveira, Manuel Campos e Mário Teixeira (percussionistas).


A edição de Fugit Irreparabile Tempus reveste-se de especial importância, não só pela obra, de inegável reconhecimento, mas igualmente por ser o primeiro registo audio monográfico dedicado ao compositor e maestro Álvaro Salazar, sem dúvida um dos mais importantes criadores musicais portugueses contemporâneos, e que no ano transacto celebrou 70 anos de vida.

Mais info:
atelierdecomposicao.synthasite.com | atelierdecomposicao.blogspot.com


História de Um Segredo

.
De Álvaro Magalhães, com encenação de João Luiz (m/4 anos)

De 3 a 21 de Fevereiro, na Galeria da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.

a às 11h00 e 15h00 (para público organizado)
sábado às 16h00 (para público geral)

Com História de Um Segredo, Álvaro Magalhães recria um motivo tradicional, presente em diversas culturas. Um rei poderoso, incapaz de suportar o segredo que guarda desde pequeno, conta-o a um seu criado. “Se o deixares escapar, pagarás com a tua própria vida”, avisa o rei. “É fácil”, pensou o criado, “basta não o contar”. Mas aquele segredo não era um segredo qualquer. Estava vivo. E o que ele mais queria era deixar de ser um segredo. E depois?

Bem, esse é o segredo que só o Pé de Vento pode contar.







ficha técnica


texto Álvaro Magalhães
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Cristina Lucas
figurinos Susanne Rösler
música Tilike Coelho
desenho de luz Rui Damas
interpretação Anabela Nóbrega



Preço dos bilhetes: 6€; 4,50€ (reduzido), 3,40€ (grupos)

V+ Companhia de Teatro estreia Belas Atrozes


.
De 15 a 31 de Janeiro 2009, no Teatro da Vilarinha
s, s e sábados, 21h30

A recém criada V+ Companhia de Teatro estreia 4ª feira, 15 de Janeiro, às 21h30, Belas Atrozes, da dramaturga mexicana Elena Guiochíns, com encenação de Viriato Morais.
Belas Atrozes, um espectáculo que explora a amizade romântica e amor entre mulheres desde a época Vitoriana até aos nossos dias, fica em cena até 31 de Janeiro, 5ªs, 6ªs e sábados, às 21h30.

Belas Atrozes propõe uma interpretação peculiar da identidade e imagem feminina; aquele tipo de mulher que tanto inquieta a sociedade, em oposição à mulher natural (esposa - mãe). Uma mulher em busca da sua identidade desdobra-se em três mulheres distintas. Eva, Maria e Lilith encarnam as origens e as circunstâncias da sexofobia, numa trama de emoções contraditórias e polarizadas, que oscilam entre o fascínio e o aborrecimento, entre a atracção sexual e o pânico do abismo, sem uma visível solução de continuidade.

Trata-se do primeiro espectáculo do Ciclo de Autores Latinos e Lusófonos Contemporâneos, a realizar nos próximos quatro anos pela V+ Companhia de Teatro e que reflecte uma das suas vertentes: a que se relaciona com as componentes de promoção e divulgação de Teatro de Autores Desconhecidos.


foto António Rodrigues
















 


FICHA TÉCNICA

texto Elena Guiochíns
tradução Viriato Morais
encenação Viriato Morais
elenco Isabel Queirós, Marta Carvalho, Olinda Rocha e Susana Oliveira
figurinos Alex de Brito
cenografia Viriato Morais e Alex de Brito
desenho de luz-concepção sonora Igor Pittella e Carlos Valente
responsável artístico Viriato Morais
direcção de produção Ana Carolina Avilez
...

História do Sábio fechado na sua Biblioteca

.
De 15 de Dezembro a 1 de Fevereiro 2009, na Galeria da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.

a às 11h00 e 15h00 (para público organizado)
sábado e domingo às 16h00 (para público geral)

A mais recente história de Manuel António Pina, encenada por João Luiz (m/ 6 anos).


Era uma vez um Sábio chinês que vivia há muitos anos fechado na sua Biblioteca e sabia tudo, tudo. Nada do que existia, e até do que não existia, tinha para ele segredos. Sabia quantas estrelas há no céu e quantos dias tem o mundo. Conversava com os animais e com as plantas e conhecia o passado, o presente e o futuro. Ora, como conhecia todas as coisas, a sua vida era, claro, muito triste e desinteressante. Mesmo as coisas mais misteriosas, como, por exemplo, os cortinados agitando-se com o vento, ou, à noite, os móveis rangendo como se falassem uns com os outros, não tinham para ele qualquer mistério. Até que um dia um estrangeiro bateu à porta da Biblioteca…


FICHA TÉCNICA

texto Manuel António Pina
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Rui Azevedo
figurinos Susanne Rösler
máscaras Mestre Esteves | Tozé
música original Pedro Junqueira Maia
desenho de luz Rui Damas
interpretação Rui Spranger | Sara Paz




Preço dos bilhetes: 6€; 4,50€ (reduzido), 3,40€ (grupos)
.