Em cena até 20 de Novembro

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Ensalada Vicentina, de Gil Vicente, com encenação de João Luiz
Estreou a 22 de Outubro, no Teatro da Vilarinha.

Em cena até 20 de Novembro 2011
Sábados às 21h30 e domingos às 16h00, para público em geral;
3ª a 6ª feira às 11h00 e 15h00, para público escolar, mediante marcação (outros horários a combinar)

Espectáculo para m/ 12 anos

ENSALADA VICENTINA

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Estreia sábado, 22 de Outubro, às 21h30, no Teatro da Vilarinha

Ensalada Vicentina é uma incursão no universo dramático e poético de Gil Vicente, uma montagem de textos do Monólogo do Vaqueiro, O Velho da Horta e Pranto de Maria Parda, que leva à cena quatro das figuras mais típicas e tradicionais criadas por Gil Vicente - o pastor, o enamorado serôdio, a alcoviteira e o parvo.

Com encenação de João Luiz e interpretação de Patrícia Queirós e Rui Spranger, Ensalada Vicentina, espectáculo para maiores de 12 anos, estreia a 22 de Outubro, sábado, pelas 21h30, no Teatro da Vilarinha, onde ficará em cena até 20 de Novembro.

Para João Luiz, o teatro vicentino é uma criação original e ímpar, atestando um prodigioso poder de invenção, a partir de elementos tradicionais dispersos, não se conhecendo em Portugal, anteriormente a Gil Vicente, realizações teatrais deste ou de outro tipo.

Durante cerca de 35 anos, Gil Vicente foi, nas cortes de D. Manuel I e de D. João III, uma espécie de organizador encartado dos espetáculos palacianos, com encargo de festejar nascimentos e casamentos, chegadas e partidas de reis e os dias solenes na corte como o Natal e a Páscoa. Os seus autos nasceram das festividades palacianas, comemorando a primeira delas, o Monólogo do Vaqueiro, o nascimento do futuro rei D. João III em 1502. Por isso, este será também o primeiro texto da Ensalada Vicentina.

De seguida, e como o teatro vicentino se apresenta muito variado nas suas formas, é apresentado o Velho (enamorado serôdio) e a Alcoviteira (Branca Gil) da farsa O Velho da Horta. Esta história de amor é um dos exemplos do papel da fantasia no teatro vicentino. O conjunto de textos termina com o Pranto de Maria Parda – porque viu as ruas de Lisboa com tão poucos ramos nas tabernas e o vinho tão caro, e ela não podia viver sem ele.





FICHA ARTÍSTICA

texto Gil Vicente
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Rui Azevedo
figurinos Susanne Rösler
música Pedro Junqueira Maia
desenho de luz Rui Damas

interpretação Patrícia Queirós | Rui Spranger




Maiores de 12 anos

Em cena de 22 de Outubro a 20 de Novembro 2011
Sábados às 21h30 e domingos às 16h00, para público em geral;
3ª a 6ª feira às 11h00 e 15h00, para público escolar, mediante marcação (outros horários a combinar)

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Concerto da OFICINA MUSICAL

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OFICINA MUSICAL Temporada 2011/2012
co-produção ATELIER DE COMPOSIÇÃO

Sábado, 24 de Setembro, 21h30. Teatro da Vilarinha ENTRADA LIVRE

CICLO COMPOSITORES PORTUGUESES CONTEMPORÂNEOS — CONCERTOS MONOGRÁFICOS

A OFICINA MUSICAL, em colaboração com o ATELIER DE COMPOSIÇÃO, inicia a sua 34ª Temporada, com um concerto monográfico do compositor:

VIRGÍLIO MELO
Compositor, professor e musicógrafo, Virgílio Melo nasceu em Lisboa, em 1961. Iniciados estudos musicais no Conservatório Nacional, com Constança Capdeville e Santiago Kastner, prosseguindo-os em composição com Emmanuel Nunes, em Paris e Colónia, como bolseiro da Fundação Gulbenkian. Diploma de Composição, por unanimidade, na École Normale de Musique de Paris, Primeiro Prémio de Estética do Conservatoire Supérieur de Musique de Paris e Segundo Prémio de Música Electrónica no Conservatoire Royal de Musique de Liège.

Desenvolve uma actividade musicográfica que tem recebido a atenção da crítica especializada que salienta a “...fineza analítica [...] solidez e pertinência teórica" e "... no âmbito da musicologia nacional, se perfila como um dos mais finos intérpretes da música portuguesa contemporânea".

Com peças interpretadas por todo o país, assim como em França, Alemanha, Bélgica e Hungria, é detentor de uma obra que percorre todos os géneros musicais, desde o solístico ao orquestral, dedicando-se regularmente à exploração da música electroacústica.


PROGRAMA

I
A Glimpse of the Holy Darkness (1995), para flauta, clarinete e violoncelo
Canso Entrebescata II (2007), para violino solo
Circuitus (2000), para flauta alto, flauta baixo e electrónica em tempo real

II
(1985), para flauta baixo
A Tre (1990), para três clarinetes
Mán (2011), para steel drums e electrónica em tempo real - ESTREIA ABSOLUTA | Encomenda do ATELIER DE COMPOSIÇÃO



INTÉRPRETES

Monika Streitová [flauta]
Jorge Salgado Correia [flauta]
Luís Filipe Santos [clarinete]
Fábio Menezes [clarinete]
Valter Palma [clarinete]
Radu Ungureanu [violino]
Filipe Quaresma [violoncelo]
Nuno Aroso [percussão]
Gilberto Bernardes, Virgílio Melo [electrónica]

TEMPORADA 2011-2012

Vivemos num tempo de paradoxos, envoltos num discurso quotidiano que desvaloriza a existência de Portugal como país e ignora a sua identidade, como se de repente Gil Vicente, Camões, Padre António Vieira, Garrett e tantos outros escritores e pensadores tivessem deixado de existir. Ora, o que define o perfil de uma comunidade e confere identidade a uma nação é, antes de mais, a sua língua e a cultura ancestral que nela se expressa.

Por acreditarmos que assim é, aqui estamos a apresentar a nossa próxima temporada, que terá início em outubro, exatamente com um dos autores fundadores do teatro português – Gil Vicente – levando à cena quatro das suas figuras mais típicas e tradicionais, numa montagem de textos a que chamamos Ensalada Vicentina.

Prosseguindo na senda da divulgação de outras formas dramáticas de expressão em língua portuguesa, levaremos ao palco, logo no início de fevereiro, um conto do escritor angolano João Miranda – Pethelo-a-Kuma, o menino inteligente – numa coprodução com a Jangada Teatro de Lousada.

Para encerrar a temporada do Pé de Vento no palco do Teatro da Vilarinha, subirá novamente à cena, em abril e maio de 2012, História do Sábio fechado na sua Biblioteca, texto encomendado a Manuel António Pina em 2008, para assinalar os 30 anos de parceria entre o escritor e a companhia de teatro Pé de Vento.

Mas, se esta temporada fecha com Manuel António Pina, projetamos estrear uma peça inédita do escritor na abertura da temporada seguinte (outubro/2012), comemorando assim, jubilosamente e em conjunto, a atribuição do Prémio Camões 2011 ao autor com quem, ao longo de todos estes anos, temos partilhado o nosso trajeto.

No decurso da próxima temporada vão ainda ter lugar vários ateliês / workshops: de voz, prioritariamente destinados àqueles que dependem desta ferramenta fundamental no seu dia a dia; e de iniciação teatral para os mais pequenos.

Esperamos que, com estas atividades, possamos contribuir para tornar visível o outro lado de um Portugal «em crise». Se assim não for, apenas nos restará fazer aquilo que recomenda Manuel António Pina numa das canções da primeira peça, por ele escrita para o Pé de Vento – Ventolão, o maior intelectual do mundo – e apresentada na Cooperativa Árvore no já distante ano de 1978:

Virar o mundo de dentro para fora | e ver se o mundo assim melhora | e se nem assim o mundo melhorar | voltá-lo a virar, a virar, a virar.

Tantas voltas o mundo há-de dar | que alguma coisa se há-de aproveitar. | E se o outro lado pode ser pior | também pode muito bem ser melhor!

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ENSALADA VICENTINA

Estreia 22 de outubro 2011, no Teatro da Vilarinha

Com Ensalada Vicentina, Pé de Vento propõe-se fazer uma incursão no universo dramático e poético de Gil Vicente, incursão esta pensada há já algum tempo, mas que, por diversas razões, só agora vai subir ao palco.

E porquê esta ensalada? Porque o teatro vicentino é uma criação original e impar de Gil Vicente, atestando um prodigioso poder de invenção, a partir de elementos tradicionais dispersos, não se conhecendo em Portugal, anteriormente a Gil Vicente, realizações teatrais deste ou de outro tipo.

Durante cerca de 35 anos o nosso autor foi nas cortes de D. Manuel I e de D. João III uma espécie de organizador encartado dos espetáculos palacianos, com encargo de festejar nascimentos e casamentos, chegadas e partidas de reis e os dias solenes na corte como o Natal e a Páscoa. Os seus autos nasceram das festividades palacianas, comemorando a primeira delas, o Monólogo do Vaqueiro, o nascimento do futuro rei D. João III em 1502. Por isso, este será também o primeiro texto da nossa Ensalada.

De seguida, e como o teatro vicentino se apresenta muito variado nas suas formas, apresentamos o Velho (enamorado serôdio) e a Alcoviteira (Branca Gil) da farsa O Velho da Horta. Esta história de amor é um dos exemplos do papel da fantasia no teatro vicentino.

O conjunto de textos termina com o Pranto de Maria Parda – porque viu as ruas de Lisboa com tão poucos ramos nas tabernas e o vinho tão caro, e ela não podia viver sem ele.

E assim, marcamos encontro nos meses de outubro e novembro com estas quatro personagens inspiradas em outros tantos tipos tradicionais – o pastor, o enamorado serôdio, a alcoviteira, o parvo.


FICHA ARTÍSTICA
texto Gil Vicente
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Rui Azevedo
figurinos Susanne Rösler
música Pedro Junqueira Maia
desenho de luz Rui Damas

interpretação: Patrícia Queirós | Rui Spranger

Maiores de 12 anos

Em cena de 22 de outubro a 20 de novembro 2011
Sábados às 21h30 e domingos às 16h00, para público em geral, e de 3ª a 6ª feira às 11h00 e 15h00, para público escolar, mediante marcação prévia (outros horários a combinar).

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PETHELO-A-KUMA - O MENINO INTELIGENTE

Coprodução com Jangada Teatro, estreia 4 de fevereiro, no Teatro da Vilarinha


Chegou a altura de levar à cena um autor oriundo de um país dos PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, graças à proposta de coprodução, de um conto do escritor Angolano João Miranda, que a Jangada Teatro, de Lousada, nos fez.

PETHELO-A-KUMA o Menino Inteligente foi onde recaiu a escolha, porque nos encontramos perante um conto que nos conduz a um mundo fantástico e maravilhoso. Pethelo-a-Kuma é o nosso pequeno-grande herói. Um menino que julgava que tudo sabia e que partiu em busca da explicação e entendimento daquilo que não sabia ainda, e queria a todo o custo saber.

A viagem de Pethelo resulta numa sucessão de acontecimentos que envolvem o sabor da aventura, a inverosimilhança do sobrenatural num desenrolar típico da narrativa oral – uma história sem tempo e sem espaço. Na sua viagem para o Kalunga (onde o sol morre) vai encontrar figuras que nos dão a conhecer aspetos da tradição cultural angolana.


FICHA ARTÍSTICA

texto João Miranda
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Rui Azevedo
figurinos Susanne Rösler
desenho de luz Rui Damas


Maiores de 6 anos


Em cena de 4 de fevereiro a 4 de março 2012
Sábados às 16h00 e 21h30 e domingos às 16h00, para público em geral, e de 3ª a 6ª feira às 11h00 e 15h00, para público escolar, mediante marcação prévia (outros horários a combinar).

www.jangadateatro.com

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HISTÓRIA DO SÁBIO FECHADO NA SUA BIBLIOTECA

Nova versão em cena de 21 de abril a 18 de maio, no Teatro da Vilarinha

Era uma vez um Sábio que tinha lido todos os livros e sabia tudo. Nada do que existia, e mesmo do que não existia, tinha para si segredos. Sabia quantas estrelas há no céu e quantos dias tem o mundo. Conversava com os animais e com as plantas e conhecia o passado, o presente e o futuro. Como sabia todas as coisas e não tinha nada para saber e conhecer, a sua vida era muito triste e desinteressante. Era uma vida sem espanto…
Às vezes apetecia ao Sábio não saber qualquer coisa, poder perguntar a alguém qualquer coisa que não soubesse. Mas vivia fechado na sua Biblioteca e não tinha ninguém a quem perguntar nada.
Até que, um dia, bateu à porta da Biblioteca um Estrangeiro. O Sábio abriu-lhe a porta…

Assim começa a narrativa dramática História do Sábio fechado na sua Biblioteca que resultou da encomenda a Manuel António Pina de uma peça para assinalar os 30 anos, simultaneamente, do Pé de Vento e da parceria com o autor. O espectáculo que estreou em Junho de 2008 será revisitado, subindo agora ao palco com um renovado e duplo sentido, ao estar integrado na homenagem do Pé de Vento a Manuel António Pina por ter sido distinguido com o Prémio Camões 2011 pelo conjunto da sua obra, onde se encontra incluído o teatro que temos apresentado desde 1978. Esta homenagem encerra em Outubro de 2012 com a estreia de uma peça inédita.


FICHA ARTÍSTICA
texto Manuel António Pina
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Rui Azevedo
figurinos Susanne Rösler
música Pedro Junqueira Maia
desenho de luz Rui Damas
interpretação Rui Spranger

Maiores de 6 anos

Em cena de 21 de abril a 18 de maio 2012
Sábados às 16h00 e 21h30 e domingos às 16h00, para público em geral, e de 3ª a 6ª feira às 11h00 e 15h00, para público escolar, mediante marcação prévia (outros horários a combinar).



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ENCONTRO DE BASTIDORES
Percurso pelo Teatro

12 a 23 de março de 2012
2ª a 6ª feira às 11h00 e 14h00

Para maiores de 6 anos

Duração: 2 horas. Grupos de 40 alunos.


Encontro de Bastidores é um percurso pelo teatro onde o público contacta com o outro lado do teatro – o que não se vê no palco mas está sempre presente...

Neste sentido um ator conduz o grupo através da totalidade das instalações do Teatro da Vilarinha – camarins, oficina de construção de cenários, atelier de confeção de figurinos, cabina de luz e de som, sala de ensaios e de leitura, serviços administrativos e por fim o palco e o sub-palco, sem esquecer os bastidores.

Ao longo do percurso os visitantes contactam ainda com adereços, peças de cenários e figurinos, num encontro com atores, técnicos e demais elementos da companhia, com os quais deverão procurar esclarecer todas as suas interrogações.

Tendo em conta que parte dos elementos do Pé de Vento serão surpreendidos no exercício das suas tarefas quotidianas, um dos objetivos com o debate é permitir um conhecimento mais circunstanciado da vida do teatro. Para que o contacto se possa estabelecer com as diversas artes e ofícios que contribuem para a criação teatral, as visitas estão associados à montagem e ensaios dos espetáculos.

Esta atividade visa, igualmente, o desenvolvimento de novos públicos com uma outra compreensão do espetáculo de teatro, tanto mais que sem esse lado não visível, o do palco não seria possível.


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ATELIÊS

A VOZ – sua utilização

Workshop orentado pela atriz Patrícia Queirós

Destinado a professores, educadores, formadores e todos aqueles para quem a voz é uma ferramenta imprescindível para o seu trabalho no dia a dia.

Centrado na utilização correcta do aparelho vocal, a formação visa estimular todas as capacidades expressivas ao nível da linguagem verbal – dar ação à voz e à palavra. O trabalho a desenvolver visa dotar os participantes de um conjunto de ferramentas básicas para o conhecimento do seu próprio aparelho vocal e como o usar correctamente no trabalho com a voz.

Venha, neste workshop, descobrir o seu aparelho vocal, e conhecer como pode explorar as suas potencialidades.

Duração: 15 horas (6 x 2 + 3)
Número de participantes: mínimo 8 | máximo 16 *
Horário: 10 de março a 28 de abril (exceto dia 7/4) - sábados, das 10h00 às 12h00
ou 8 a 29 de março - 3ª e 5ª feiras das 18h30 às 20ho0

Preço: 75€ (30€ no ato de inscrição)

Conteúdos
- Respiração e relaxamento
- Colocação e projecção de voz
- Postura
- Articulação e dicção
- Oralidade
- Interpretação de texto
- Avaliação final


ATELIÊ DE EXPRESSÃO DRAMÁTICA | Férias de Páscoa 2012

Orientado pela atriz Patrícia Queirós

A expressão dramática é reconhecidamente a ctividade que mais estimula e desenvolve as crianças e os jovens, aumentando a sua autoconfiança e a sua capacidade de relacionamento, ao mesmo tempo que proporciona o autoconhecimento.

Duração: 12 horas (2h x 6 sessões)
Participantes: mínimo 8 | máximo 16 *
Patrícia Queirós
Preço: 48€ (20€ no acto de inscrição)

Crianças dos 6 aos 12 anos
Datas: 27, 28 e 29 de março | 2, 3 e 4 de abril
Horário: das 14h30 às 16h30

Jovens dos 14 aos 17 anos
Datas: 27, 28 e 29 de março | 2, 3 e 4 de abril
Horário: das 17h00 às 19h00


* Só se realizam se houver número mínimo de participantes


Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.

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O SENHOR DO SEU NARIZ

Em cena na Biblioteca Pública Municipal do Porto, de 14 de Junho a 2 de Julho

O Pé de Vento leva O Senhor do seu Nariz ao auditório da Biblioteca Pública Municipal do Porto (no Jardim de S. Lázaro), de 14 de Junho a 2 de Julho. Sábados, às 16h00, para o público em geral. De 3ª a 6ª feira, 11h00 e 15h00, para público organizado, mediante marcação prévia.

Espectáculo para maiores de 4 anos, O Senhor do seu Nariz é uma história de Álvaro Magalhães, com encenação de João Luiz, que estreou no passado dia 5 Março, no Teatro da Vilarinha.

Custou-me muito a nascer. Estava tão bem desnascido, aconchegado, sem ter nada que fazer. Mas tinha que ser e lá acabei por nascer. Foi então que apareceu a fada… Pousou a mão na minha testa e disse:
- A vida deste rapaz vai dar para o torto.
E foi isso que aconteceu. Era desagradável ser tão diferente do resto da gente, mas que havia de fazer se era esse o meu destino?

Assim começa a história de um rapaz condenado a carregar desde a nascença um nariz do tamanho de um chouriço e que, aos poucos, transforma a sua desgraça em graça.

A transposição deste conto para o palco aposta de novo na personagem do contador/narrador e na ambiguidade que a leitura dramatúrgica permitiu aprofundar, explica João Luiz: "A nossa proposta é fazer uma transposição da situação “narrada” para um plano onde é possível reencontrar a dimensão mágica da escrita de Álvaro Magalhães."

Mais informação sobre O Senhor do Seu Nariz em teatropedevento.blogspot.com/2011/03/em-cena-ate-10-de-abril.html


FICHA TÉCNICA
texto Álvaro Magalhães
encenação João Luiz
interpretação Patrícia Queirós
cenografia João Calvário
figurino Susanne Rösler
composição musical Blandino
desenho de luz Rui Damas
desenho gráfico Pedro Pires
construtor da harpa Ramón Santeiro
construção, montagem e operação de luz Rui Azevedo



Preço dos bilhetes: 6€; 4,50€ (<25 e >65 anos); 3,40€ (grupos 10 pessoas)


Sobre .

Concerto da OFICINA MUSICAL

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4 Junho, sábado, 21h30, Teatro da Vilarinha ENTRADA LIVRE

OFICINA MUSICAL 2010/2011 - 7º concerto

ANTÓNIO CARRILHO flauta de bisel
MAFALDA NEJMEDDINE cravo

A Oficina Musical e o Atelier de Composição apresentam, no Teatro da Vilarinha, um recital para flauta de bisel e cravo com António Carrilho e Mafalda Nedjmedinne, instrumentistas de créditos firmados quer na interpretação da música dita antiga como nas abordagens a universos mais prospectivos.

Num programa que privilegia a criação portuguesa contemporânea, ouvir-se-ão obras de Cândido Lima, Ângela Lopes, Pedro Junqueira Maia e Rui Penha (de quem se apresentará uma obra em primeira audição absoluta), assim como de Johann Sebastian Bach e de Gyorgy Ligeti.

Co-produção com Atelier de Composição















PROGRAMA

Johann Sebastian BACH (1685-1750)
Sonata em Lá Maior, BWV 1032
flauta de bisel e cravo

Ângela LOPES [n. 1973]
La Forêt (2008)* [1.ª audição em Portugal]
flauta de bisel solo

Cândido LIMA [n. 1939]
Serezina – Le chanteur du val (2005)*
flauta de bisel solo

Gyorgy LIGETI (1923-2006)
Continuum [1968]
cravo solo

Rui PENHA [n. 1981]
In many, many years (2011)* ESTREIA ABSOLUTA
flauta de bisel e electrónica

Pedro JUNQUEIRA MAIA [n. 1971]
Uma Breve Gentileza (2008)
flauta de bisel e cravo


* Obras parte do projecto Música Portuguesa para Flauta de Bisel Solo, por António Carrilho, a serem lançadas em CD pelas Edições do Atelier de Composição, em 2012.


Mais info:
grupodaoficinamusical.blogspot.com
www.myspace.com/oficinamusical
www.facebook.com/grupodaoficinamusical

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O 7º concerto da OFICINA MUSICAL tem lugar no Teatro da Vilarinha no âmbito do programa de acolhimento estabelecido entre a companhia de teatro Pé de Vento e a autarquia.

MÚSICA CONTEMPORÂNEA DO SUL E DO NORTE

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Concerto do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa

Domingo, 22 de Maio, 18h00.
Entrada livre

Música Contemporânea do Sul e do Norte dá nome ao concerto do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (GMCL) que terá lugar no Teatro da Vilarinha no próximo domingo, 22 de Maio, às 18h00.

Serão interpretadas composições de Ana Seara, Clotilde Rosa, Fernando Lapa, Francisco Monteiro e Jorge Peixinho, sob a batuta do maestro João Paulo Santos.

O concerto tem lugar no Teatro da Vilarinha no âmbito do programa de acolhimento estabelecido entre a companhia de teatro Pé de Vento e a autarquia.


PROGRAMA
Novo Canto da Sibila (1976) - cl, pf e perc. – Jorge Peixinho
Do Tempo (2009) * - sop, fl, cl, vln, vla, vlc, harp, pf e perc. Ana Seara
Docas (2011) ** - fl, cl, perc, harp, pf, vl, vla e vlc Francisco Monteiro
Coração Habitado (1966) - ms, fl, pf e vlc - Jorge Peixinho
Oito poemas de Valter Hugo Mãe (2002) * - voz, fl, vl, vla, vlc, harpa e pf Fernando Lapa
Hellas IV (2011) - harpa, ms, fl, cl, pf, perc, vl, vla e vlc – Clotilde Rosa

* Encomenda GMCL
** Estreia


Maestro: João Paulo Santos

Intérpretes
Mezzo-soprano – Susana Teixeira
Flauta – João Pereira Coutinho
Clarinete – Luís Gomes
Percussão – Fátima Pinto
Harpa – Ana Castanhito
Piano – Cândido Fernandes
Violino – José Machado
Violeta – Ricardo Mateus
Violoncelo – Jorge Sá Machado


O GRUPO DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA DE LISBOA (GMCL) foi fundado em 1970 por Jorge Peixinho, com a colaboração de Clotilde Rosa, Carlos Franco e António Oliveira e Silva. Sendo o primeiro grupo português de música contemporânea, desempenha um papel histórico de vanguarda na abertura da sociedade portuguesa à estética musical do nosso tempo.

A sua primeira apresentação pública aconteceu no Festival de Sintra 1970, mantendo, desde então, uma constante regularidade nas suas apresentações no país, incluindo gravações para a rádio e televisão. Ao longo dos seus 40 anos de existência, apresentou-se em vários Festivais de Música Contemporânea estrangeiros, mantendo, em Portugal, participação regular nos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea e em festivais.

A discografia do GMCL compreende predominantemente obras de Jorge Peixinho, com várias interpretações dirigidas pelo próprio compositor, para além de numerosas criações de outros compositores portugueses. O Grupo gravou também obras de compositores portugueses para a Tribuna Internacional de Compositores e participou em várias obras originais para teatro, cinema e multimédia.

Divulgar obras de autores portugueses contemporâneos, com incidência na obra de Jorge Peixinho, é o cerne da missão do GMCL. Apoiado pelo Ministério da Cultura, desenvolve desde 2000 um projecto de encomendas de obras a compositores com a sua respectiva apresentação pública e divulgação. Paralelamente, desenvolve uma acção pedagógica de divulgação, de criação de públicos e de formação de novos maestros e intérpretes.

Mais info: www.gmcl.pt

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MAU LOBO MAU - avariações sobre um conto tradicional

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Teatro da Vilarinha acolhe produção de Rei Sem Roupa, de 12 a 29 de Maio

Mau Lobo Mau é uma versão vertiginosa e vibrante da história do Capuchinho Vermelho, sob o prisma do anti-herói Lobo Mau na sua confrontação com questões como a Solidão, o Amor e a Mortalidade. A mais recente produção cómica de Rei Sem Roupa está em cena no Teatro da Vilarinha, de 12 a 29 de Maio. Para todas as gerações (miúdos e graúdos).

Recorrendo a linguagens de clown, bufão e melodrama, dois actores dão vida a 14 personagens e marionetas, vastas paisagens e a todo o reino animal. Desafiando as expectativas do público, que conhece a história original, a encenação diverte-se a surpreender, a intensificar e a abrir inusitadas perspectivas sobre este conto popular, num exercício de liberdade e gozo tanto para os intérpretes como para públicos de todas as gerações

A companhia Rei Sem Roupa foi criada em 2009 por um actor português e uma actriz australiana. Nasceu da vontade de um teatro sem fronteiras, generoso, directo, cómico e comovente. Explora uma teatralidade vigorosa, hilariante e magnetizante, sensível e robusta, intemporal e apenas por isso contemporânea. Recria e inspira-se em histórias tradicionais e contos populares, situações gagas ou dramas de meia-noite. Procura alimentar os clássicos com a vida e humanidade quotidiana. Bebe da tragédia grega, bufão, clown, melodrama, trabalho de máscara e dos clássicos do teatro. O resultado é uma teatralidade altamente física e imagética, em que o uso da palavra, em Português e Inglês, complementa a acção, tornando o espectáculo acessível a todo o público.

Mau Lobo Mau tem lugar no Teatro da Vilarinha no âmbito do programa de acolhimento estabelecido entre a companhia de teatro Pé de Vento e a autarquia.


MAU LOBO MAU - avariações sobre um conto tradicional


Duração: 45 minutos
Idiomas: Português e Inglês
Interpretação: Jaime Mears e Pedro Fabião
Encenação: Trygve Wakenshaw
Apoio cenográfico: Inês Moura
Desenho: Ana Madureira
Fotografia: Romeu Guimarães
Vídeo: Igor Dimitri
Produção: Rei Sem Roupa

Em cena de 12 a 29 de Maio
5ªs-feiras e sábados às 21h30, domingos às 16h (excepção para dia 22)

Preço dos bilhetes: 4€ (menores de 12 anos e grupos organizados + de 10 pessoas); 6€ (para todos os outros)
À 5ª-feira todos os bilhetes têm preço especial de 4€.

Informações e reservas: 917 491 380 | 925 065 002
www.reisemroupa.com | info@reisemroupa.com
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Ritmos africanos no Teatro da Vilarinha

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Konkasser - o espírito da dança
, 6 e 7 de Maio, 21h30

Allatantou significa respeito e interesse pelo sorriso e a alegria de quem se revê nas suas origens. Esse é o nome da companhia de dança e percussão tradicional africana que esta sexta-feira e sábado, 6 e 7 de Maio, apresenta Konkasser - o espírito da dança, no Teatro da Vilarinha, no Porto. Estreia absoluta.

Konkasser - o espírito da dança traz África ao palco da Vilarinha, num espectáculo de cerca de uma hora, com direcção artística e coreográfica de Joana Peres e direcção musical de João Marques. Dezasseis intérpretes em cena, entre bailarinas e músicos, e a presença especial de Abdoulaye Camara, da Guiné Conacri, bailarino e coreógrafo, fundador e director da Allatantou Dance Company.

A Allatantou Dance Company é uma escola de dança e percussão da costa ocidental africana criada na Gâmbia na década de 70. Chegou à Europa nos anos 80, criando raízes e difundindo-se por vários países, incluindo Portugal, onde é representada por Joana Peres e João Marques e onde, desde 2006, vem divulgando as tradições e a herança cultural da costa ocidental africana, através de espectáculos e animações, workshops para adultos e crianças e aulas de dança e percussão.

Para dar continuidade à tradição (unicamente oral) que se mantém nesses países, a Allatantou procura preservar os cânticos, ritmos e danças de alguns grupos étnicos da costa ocidental africana. Os seus espectáculos visam também servir de suporte para acções sociais junto das populações da Guiné.

Konkasser - o espírito da dança tem lugar no Teatro da Vilarinha no âmbito do programa de acolhimento estabelecido entre a companhia de teatro Pé de Vento e a autarquia.


Konkasser - o espírito da dança
espectáculo de dança e percussão tradicional africana

estreia absoluta

Uma mulher-mulher, uma mulher sábia e uma mulher criança
Uma mulher-só que se procura e se revê quando a dança, mais do que entrega, é um pacto a fazer com a vida e com os mortos.
Distante daquelas que lhe são próximas, próxima de algo que nunca viu, Konkasser sabe que seu corpo traz algo que não é seu.
Confrontada pela feiticeira, iniciada pelos seus antepassados, guiada pelo “Marabu”, Konkasser dança porque unifica.
Porque se encontra.

Intérpretes: Francisca Moraes, Iara Marques, Joana Domingos, Joana Peres, Mafalda Albuquerque, Mariana Trevisan, Marta Vasconcelos, Patricia Andrade, Raquel Couto, Roberta Lazzoni, Rute Crespo

Músicos: Carlos Ferreira, Henrique Vasconcelos, João Marques, Mário Pimentel, Nuno Oliveira

Convidados Especiais: Abdoulaye Camara (Guiné Conacri), Coro Valentim de Carvalho

Direcção Artística e Coreográfica: Joana Peres

Direcção Musical: João Marques


Duração: 1h

Preço dos bilhetes: 7€

Reservas: 91 44 631 47 | 226 108 924

Allatantou Dance Company
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NA CORDA BAMBA estreia-se em Aldoar

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Espectáculo de poesia e guitarra clássica, 29 e 30 de Abril, no Teatro da Vilarinha

Na Corda Bamba quer levar poesia à vida das pessoas e estreia-se na comunidade de Aldoar, no Teatro da Vilarinha, 29 e 30 de Abril. Na Corda Bamba é um espectáculo de poesia e guitarra clássica, uma conversa poética entre Romi Soares e Mariana Coelho, acompanhadas por Filipe Coelho. Sexta-feira às 14h30 e sábado às 21h30. Para maiores de 12 anos. Preço único: 5€.

Romi Soares revê-se nas palavras de Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa: “Arre, estou farto de semi-deuses! / Onde é que há gente no mundo?”, retiradas do Guardador de Rebanhos. Além do poeta que considera “o mestre da simplicidade”, Romi Soares escolheu também poemas de Florbela Espanca e de João de Deus. As composições musicais são de Filipe Coelho, incluindo, no seu reportório, inspirações em Bach, Haendel e Erik Satie.

Este espectáculo de poesia e guitarra partiu de um desafio que o músico lançou a Romi Soares. Actriz há 20 anos, para quem “falta poesia no mundo” e que há muito queria “sair do circuito convencional do teatro e ir directamente às populações”, agarrou o desafio como uma oportunidade de concretizar essa ideia. Para fechar o triângulo, convidou a actriz Mariana Coelho. De forma simples, querem fazer chegar a poesia junto de um público não acostumado a ouvi-la.

Na Corda Bamba tem estreia absoluta em Aldoar graças ao apoio da Junta de Freguesia. O objectivo é que se torne itinerante, que percorra freguesias, que se realize em locais não convencionais. Duração de cerca de uma hora.

O espectáculo sobe ao palco do Teatro da Vilarinha no âmbito do programa de acolhimento estabelecido entre a companhia de teatro Pé de Vento e a autarquia.

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Na Corda Bamba, espectáculo de poesia e guitarra clássica. /12 anos

Estreia Absoluta

Autores: Fernando Pessoa, Florbela Espanca, João de Deus
Vozes:. Mariana Coelho e Romi Soares
Música: Filipe Coelho

6ª feira, 29 Abril, 14h30 | sábado, 30 Abril, 21h30

Bilhetes, preço único: 5,00€

Apoio da Junta de Freguesia de Aldoar

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Em cena até 10 de Abril

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O Senhor do Seu Nariz, de Álvaro Magalhães, estreou sábado, 5 de Março, no Teatro da Vilarinha.

Para João Luiz, o encenador, O Senhor do Seu Nariz é um daqueles contos que nos trazem à memória um “outro tempo”. Um tempo muito antigo, cheio de prodígios, em que era possível conviver com seres de outras paragens, de todas as formas e feitios, fossem eles duendes, fadas ou bruxas, capazes de predizer o destino de cada um, por capricho, maldade ou simpatia.
Foi o que aconteceu ao herói desta história, a quem uma fada maldosa fadou para ser «diferente», no momento feliz do seu nascimento… Por maldade, ou pressentimento, disse mesmo mais, para que a mãe ouvisse:
– A vida deste rapaz vai dar para o torto!
E o certo é que deu, porque à medida que o nosso herói crescia, também crescia, sem parar, o seu nariz. Mas a sorte dele, malfadadamente, era bem pior que a do Pinóquio, porque em vez de mentir com todos os seus dentes, falava verdades do tamanho do seu nariz… O seu castigo era ser diferente, tão diferente, que nem tinha nome como toda a gente: era apenas O Senhor do seu Nariz
Mas o que é isso de ser “diferente”? Ao princípio, o rapaz achou divertido não ser igual a toda a gente. Mas depois parece que se cansou de ser diferente. Decidiu por isso ir para um lugar isolado, onde o seu nariz estivesse em paz e confortável. E assim, no seu lugar, ficou instalado um grande vazio.
Mas logo foram muitos os que pensaram na grande falta que ambos faziam: o Senhor e o seu Nariz avisado…
E como nesta história nada é impossível, o Senhor do seu Nariz acabou por encontrar a fada que lhe traçara um destino tão azarado. O pior de tudo é que ela, lá no reino invisível das fadas, também tinha sido muito malfadada!

A transposição deste conto para o palco aposta de novo na personagem do contador/narrador e na ambiguidade que a leitura dramatúrgica permitiu aprofundar. A nossa proposta é fazer uma transposição da situação “narrada” para um plano onde é possível reencontrar a dimensão mágica da escrita de Álvaro Magalhães.

No final desta história, como geralmente acontece nos contos do autor, algo de misterioso fica ainda a pairar: é que As fadas sabem. Mas não sabem que sabem. Sabem sem o saber.
Será?

O SENHOR DO SEU NARIZ


Estreia 5 Março 2011, no Teatro da Vilarinha


Custou-me muito a nascer. Estava tão bem desnascido, aconchegado, sem ter nada que fazer. Mas tinha que ser e lá acabei por nascer. Foi então que apareceu a fada… Pousou a mão na minha testa e disse:
- A vida deste rapaz vai dar para o torto.
E foi isso que aconteceu. Era desagradável ser tão diferente do resto da gente, mas que havia de fazer se era esse o meu destino?

Assim começa a história de um rapaz condenado a carregar desde a nascença um nariz do tamanho de um chouriço e que transforma a sua graça em desgraça.

Espectáculo para maiores de 4 anos, O Senhor do seu Nariz é uma história de Álvaro Magalhães, com encenação de João Luiz, que estreia no próximo dia 5 Março, às 21h30, no Teatro da Vilarinha, onde ficará em cena até 10 de Abril:

.sábados às 16h00 e 21h30; domingos às 16h00, para o público em geral;
.3ª a 6ª feira às 11h00 e às 15h00, sessões para o público escolar, sujeitas a marcação mas igualmente abertas ao público em geral.







FICHA TÉCNICA


texto Álvaro Magalhães
encenação João Luiz
cenografia João Calvário
figurino Susanne Rösler
composição musical Blandino
desenho de luz Rui Damas
desenho gráfico Pedro Pires
construtor da harpa Ramón Santeiro
construção, montagem e operação de luz Rui Azevedo

interpretação Patrícia Queirós


À volta de Fernando Lopes Graça

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Domingo, 6 Fevereiro, 17h00, Teatro da Vilarinha Entrada livre

ATELIER DE COMPOSIÇÃO lança edição sobre a obra do compositor FERNANDO LOPES GRAÇA

A sessão de lançamento da nova edição do Atelier de Composição incluirá uma conversa à volta de Fernando Lopes Graça, entre convidados que estiveram ligados à vida musical do compositor.

Um mini-concerto de cordas de obras do autor, promovido pela Oficina Musical, abrirá a sessão:

TRÊS INFLORESCÊNCIAS,
para violoncelo solo
CATORZE ANOTAÇÕES, para quarteto de cordas
[Radu Ungureanu (Vln. 1), Gaspar Santos (Vln. 2), Manuel Costa (Vla), Filipe Quaresma (vlc)]

E a encerrar, o Coral de Letras da Universidade do Porto, dirigido pelo maestro José Luís Borges Coelho, interpretará uma SELECÇÃO DE OBRAS CORAIS DE LOPES GRAÇA.







TÍTULO FERNANDO LOPES GRAÇA
EDIÇÃO Atelier de Composição
DIRECÇÃO DE PUBLICAÇÃO Pedro Junqueira Maia
TEXTOS Sérgio Azevedo, António Nuno Barreiros, Patrícia Lopes Bastos, Teresa Cascudo, José Luís Borges Coelho, Fernando Lopes Graça, Cândido Lima e Jorge Peixinho
DESIGN Daniel Pedrosa
FOTOGRAFIA DA CAPA Augusto Cabrita
PÁGINAS 168
ANO 2010
ISBN 978-972-98846-2-7
PVP €14
preço online €12,50 (portes incluídos)

PEDIDOS PARA
atelierdecomposicao@gmail.com



atelierdecomposicao.com
atelierdecomposicao.blogspot.com

Contacto:
ATELIER DE COMPOSIÇÃO
T [ 00351] 915 240 959

A Poesia à procura do seu significado

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Sábado, 5 Fevereiro, 21h30, Teatro da Vilarinha


É um espectáculo de Ruben Marks, que reflecte sobre a essência da arte, apostando numa interacção entre a poesia, a dança e o canto. Tudo conduzido por um texto contraditório, que desenvolve algumas ideias sobre o significado da poética na vida. É a vontade do regresso ao silêncio da reflexão em confronto com a fragmentação e instabilidade da sociedade que nos envolve.

Serão lidos poemas extraídos de alguns Cadernos de Poesia, de Ruben Marks, por elementos do TAN-Teatro a Norte.

Preço único: 3€
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Pé de Vento conquistou sete mil espectadores em 2010

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99 representações e 13 Encontros de Bastidores

Em 2010, o Pé de Vento registou uma subida de público: 7.169 espectadores de 99 representações (de cinco espectáculos) e participantes de 13 sessões de Encontros de Bastidores, eventos estes realizados no Teatro da Vilarinha. Fora de portas, a companhia levou à cena 8 representações de três espectáculos, no âmbito do seu programa de itinerância.

A diversidade dos espectáculos apresentados foi certamente um dos factores que contribuiu para a conquista de público, num ano com duas estreias absolutas:
O Rapaz do Espelho, com texto de Álvaro Magalhães, em Março, e Vem aí a República, uma montagem de textos de vários autores, em Outubro, com que o Pé de Vento se associou ao Centenário da Implantação da República. Em Maio, O Papalagui, discursos de Tuiavii, Chefe de Tribo de Tuiavéa nos mares do Sul, subiu ao palco 14 anos depois da estreia. Em Dezembro, surgiu uma nova versão de O Rapaz do Espelho.

Do seu repertório, o Pé de Vento levou História do Sábio fechado na sua Biblioteca, texto de Manuel António Pina, ao Teatro Municipal da Guarda, ao Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, e ao Festival Teatro Construção, em Joane, Famalicão. O recital de poesia Palavras para que vos quero foi à Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, e Ratos e Borboletas na Barriga, texto de Paulinho Oliveira, viajou até Viana do Castelo, para participar no Festival Festeixo.

À excepção de Ratos e Borboletas na Barriga, encenado por Rui Spranger, todos os outros espectáculos têm encenação de João Luiz, director do Pé de Vento, companhia de teatro criada no Porto em 1978, desde sempre direccionada para o público infanto-juvenil e radicada no Teatro da Vilarinha desde 1996.

2010 foi mais um ano no qual Pé de Vento conseguiu responder às diversas solicitações das correntes de público próprias, e onde os espectáculos que permanecem em repertório justificaram não só a sua disponibilidade para a itinerância como a sua reposição em cena para uma série mais alargada de representações. Por outro lado, o Teatro da Vilarinha confirmou-se como uma das salas de espectáculos da cidade que continua a alargar a sua zona geográfica de influência para além da Grande Zona Metropolitana do Porto.

1º semestre 2011


O Rapaz do Espelho

O Pé de Vento mantém em cena, até 28 de Janeiro, O Rapaz do Espelho, sábados às 16h00 e 21h30 e domingos às 16h00, para o público em geral, e de terça a sexta-feira, às 11h00 e às 15h00, para o público escolar (sessões marcadas previamente pelas escolas, mas abertas ao público).



O Senhor do seu Nariz de Álvaro Magalhães, com encenação de João Luiz, estreia a 5 de Março, no Teatro da Vilarinha, e ficará em cena até 10 de Abril. História de um rapaz condenado a carregar desde a nascença um nariz do tamanho de um chouriço e que, aos poucos, transforma a sua desgraça em graça. Um espectáculo para maiores de 6 anos, interpretado por Patrícia Querós.

Os habituais Encontros de Bastidores – um percurso pelo teatro onde o público contacta com o outro lado, com o que não se vê no palco mas está sempre presente – terão lugar de 2 a 13 de Maio de 2011. A iniciativa, que decorre desde a inauguração do Teatro da Vilarinha, em 1996, é direccionada para público escolar, maiores de 6 anos.

Porto, Janeiro 2011