HISTÓRIA DO SÁBIO FECHADO NA SUA BIBLIOTECA

 

Nova versão em cena de 21 de abril a 18 de maio de 2012, no Teatro da Vilarinha

Texto de Manuel António Pina, com encenação de João Luiz e interpretação de Rui Spranger.

Para m/6 anos

Era uma vez um Sábio que tinha lido todos os livros e sabia tudo. Nada do que existia, e mesmo do que não existia, tinha para si segredos. Sabia quantas estrelas há no céu e quantos dias tem o mundo. Conversava com os animais e com as plantas e conhecia o passado, o presente e o futuro. Como sabia todas as coisas e não tinha nada para saber e conhecer, a sua vida era muito triste e desinteressante. Era uma vida sem espanto…
Às vezes apetecia ao Sábio não saber qualquer coisa, poder perguntar a alguém qualquer coisa que não soubesse. Mas vivia fechado na sua Biblioteca e não tinha ninguém a quem perguntar nada.
Até que, um dia, bateu à porta da Biblioteca um Estrangeiro. O Sábio abriu-lhe a porta…


Assim começa a narrativa dramática História do Sábio fechado na sua Biblioteca que resultou da encomenda a Manuel António Pina de uma peça para assinalar os 30 anos, simultaneamente, do Pé de Vento e da parceria com o autor.

O espectáculo que estreou em Junho de 2008 será revisitado, subindo agora ao palco com um renovado e duplo sentido, ao estar integrado na homenagem do Pé de Vento a Manuel António Pina por ter sido distinguido com o Prémio Camões 2011 pelo conjunto da sua obra, onde se encontra incluído o teatro que temos apresentado desde 1978. Esta homenagem encerra com a estreia de uma peça inédita no último trimestre deste ano.

FICHA ARTÍSTICA
texto Manuel António Pina
encenação João Luiz
cenografia João Calvário | Rui Azevedo
figurinos Susanne Rösler
música Pedro Junqueira Maia
desenho de luz Rui Damas
interpretação Rui Spranger

Em cena de 21 de abril a 18 de maio 2012

Sábados às 16h00 e 21h30 e domingos às 16h00, para público em geral.
3ª a 6ª feira às 11h00 e 15h00, para público escolar, mediante marcação (outros horários a combinar).
NOTA: dia 28, sábado, excepcionalmente não há representações.

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